quarta-feira, 25 de maio de 2011

Educação Física Adaptada - Acessibilidade

 Como dissemos na postagem anterior, a pesquisa e a informação devem estar presentes dando suporte as decisões tomadas no ambiente escolar. Sugerimos que toda a comunidade tenha acesso a textos, filmes e participem de discussões sobre o assunto, onde se chegue ao concenso para melhorias para o bem estar de todos. Para a educação física adaptada será necessário:
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
• Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
• Utilizar diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

Sugerimos a  leitura e interpretação de texto: História das Paraolimpíadas, onde serão trabalhados os fatos históricos desde a década da qual se iniciou as atividades e quais os atletas que representaram e que representam o Brasil nestas competições. (História)

O texto:
História das Paraolimpíadas
O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século XX, quando iniciou-se atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Mais tarde, em 1920, iniciaram-se atividades como Natação e Atletismo para deficientes visuais. Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados.
As primeiras modalidades competitivas surgiram nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of America).
Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital. Em 1948,o neurocirurgião aproveitou os XVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os Jogos Desportivos de Stoke Mandeville. Apenas 14 homens e duas mulheres participaram. Já em 52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção, contando com a participação de 130 atletas portadores de deficiência. Tornou-se uma competição anual.
Em 1958, quando a Itália se preparava para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros Jogos Paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países.
Com o sucesso dos jogos o esporte se fortaleceu e fundou-se a Federação Mundial de Veteranos, a fim de discutir regras e normas técnicas. Ao longo dos anos, a competição foi crescendo muito. Por problemas de organização, as Paraolimpíadas de 1968 e 1972 ocorreram em cidades diferentes da sede das Olimpíadas, constituindo excessões na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 1988, em Seul, os jogos voltaram a ser disputados na mesma cidade que abriga as Olimpíadas. O primeiro ano de participação brasileira foi 72. Os atletas paraolímpicos fizeram em Pequim no ano de 2008 a melhor campanha brasileira na história dos Jogos. O país terminou em 9º lugar geral no quadro de medalhas, com 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. Este é o resultado da luta pela superação, persistência e competência que um portador de necessidades especiais pode alcançar com o apoio da família e da sociedade da qual faz parte.

A partir deste texto várias idéias poderão surgir, mas daremos a vocês leitores um plano de aula na intensão de mostrar possibilidades na Educação Física Adaptada.

PLANO DE AULA 
Duração das atividades:
2 aulas de 50 minutos.
Obs.: esta aula será dupla, ou seja, duas aulas seguidas em um mesmo dia.

Conhecimentos básicos de percurso, distância e arremesso:
Postura, concentração, superação dos obstáculos para cumprir o percurso.
Conhecendo as distâncias através de dados matemáticos.
Exemplo: 10 passos equivalem a três metros até a 2ª etapa do exercício.

Material:
Bola, bambolês, corda, quadra de esportes, arco adaptado para que a bola passe sobre ele.
Objetivos:
  • Estabelecer relações entre distância, destino, precisão, movimentação dos membros superiores e inferiores. (coluna cervical, cabeça, braços, mãos, pernas e pés.)
  • Desenvolver a percepção  auditiva.
  • Trabalhar movimentos que desenvolvam coordenação motora.
  • Confiança nos membros do grupo, vencendo os preconceitos, respeitando as limitações e habilidades.
  • Interação entre os alunos portadores de necessidades especiais com os demais alunos da sala e professor.
Desenvolvimento:
Aquecimento e alongamento:

  1. ·   Com um fundo musical fazer o alongamento da coluna cervical, esticando o pescoço para o lado direito, com o apoio da mão direita. Fazer mesmo com o lado esquerdo.   
  2.  Alongar a musculatura do pescoço forçando um sorriso travando as  mandíbulas. 
  3. Fazer movimentos da direita para esquerda como se fosse um “não”, bem lentamente. 
  4.   Fazer movimentos com o pescoço para trás e para frente, como um “sim”.   Movimentar os ombros, fazendo rotação para frente e para traz. 
  5.   Pedir a cada aluno que segure nas mãos do seu colega de classe e  levante e abaixe os braços como uma corrente. 
  6. Alongar a musculatura das mãos e dedos, fechando e abrindo as mãos, com movimentos bruscos.
  7. Pedir aos alunos que sentados, alonguem a musculatura das pernas e   pés.

Obs.: Para os alunos que apresentarem dificuldades os alunos serão incentivados a ajudar uns aos outros. 

Atividades:
1ª Atividade: Realizando um percurso (dividir os alunos em grupo de até 3 alunos)
Mostrar aos alunos o percurso: Pegar a bola, dar 10 passos até o 1º bambolê, passar em volta dele.Dar mais 5 passos, passar em volta do próximo bambolê e no ponto marcado no chão arremessar a bola para que passe no meio do arco.                                                               O grupo que tiver mais arremessos certeiros ganha a prova.    

2ª Atividade: Escravos de Jó (música cantada com percussão corporal) Colocar os alunos em círculo e ensinar a melodia e a letra da canção folclórica. Pedir aos alunos que batam palmas nas sílabas tônicas. Após perceber quais os alunos que conseguem efetuar a palma com precisão, ir dificultando as tarefas para que todos façam um acompanhamento para a melodia mostrando que todos os sons percutidos pelo corpo são importantes, desde que a palma, o estalar de dedos, ou ainda a batida dos pés no chão. 

CONCLUINDO:

Concluímos que toda criança ao chegar na escola traz conhecimentos adquiridos do ambiente onde vive, ou seja de sua casa, da comunidade da qual sua família participa.

Todo este conteúdo pode vir com pré-conceitos ou a por conviver com um Portador de Necessidades Especiais na comunidade da qual faz parte desenvolver atitudes diferenciadas.

Nas escola percebemos que existe a discriminação por parte dos alunos “tidos como normais” que excluem o Portador de necessidades especiais, pelo medo se socializarem por não aceitarem as diferenças.

Podemos citar o exemplo de quando alguns olham para um portador da Síndrome de Down, um cadeirante, ou que não possua algum membro como: perna, braço. Percebe-se as pessoas logo se afastam por não saberem lidar com a situação.

Cabe ao educador ser o portador das informações que os conscientizarão e os farão  aceitar as diferenças e saber lidar com elas, porque ele é um agente transformador, através do seu exemplo, o futuro cidadão poderá transformar o futuro.

REFERÊNCIAS


Parâmetros Curriculares Nacional: Educação Física/ Secretaria da Educação Fundamental-Brasilia: MEC/SEF, 1996.

Imagens do Google:
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRMLePFaNyt0VKe6ezUaH1SLCBx48MBLjNzQTs0v6mtYJJxbRQm

TRABALHO COM BASES NO PROJETO DESENVOLVIDO
ACESSIBILIDADE:
UMA QUESTÃO DE BOM SENSO!
Trabalho apresentado como exigência parcial para conclusão do curso de pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo sob a orientação dos docentes: Mara Pavani da Silva Gomes, Rodrigo Sanchez Macedo e Wilson Alviano Junior.ANO DE 2010 PELAS ALUNAS: Elaine Alessandra Mendes Silva / Nádia Isper/Natália Maria Cardoso Martins/Rosemary de Oliveira Souza/Tatiana Moretti Pastorim.

Acessibilidade



Quando falamos de acessibilidade estamos falando de ter acesso a alguma coisa ou lugar, mas no momento vamos falar do acesso para os portadores de necessidades especiais nas condições: físicas , visuais, auditivas, etc.

A comunidade precisa se adequar para dar melhores condições de vida aos portadores de necessidades especiais, estas medidas servem para segurança, como também pode evitar acidentes causando o bem estar a todos com rampas, corrimãos, sanitários adaptados, etc.)

ACESSIBILIDADE é um assunto que precisa ser mais discutido. No ambiente escolar o assunto deve oferecer a população conhecimento, condições de segurança, conscientização e respeito, sem expor os alunos que possuam alguma dificuldade, mas sim, dando a eles informações que os ajudem a se conhecer e a se interagirem com o grupo da qual fazem parte. 
Os lugares que mais representam dificuldades de locomoção com ambientes inacessíveis são: banheiros, escolas, estacionamentos, igrejas, cinemas, praças, supermercados, shoppings e estabelecimentos comerciais. Não há rampas para facilitar a locomoção, sem contar na falta de educação por parte de alguns que não respeitam:

  1. As vagas para deficientes nos estacionamentos.
  2. As faixas para pedestres. (A invasão das faixas de pedestres dificulta o transito dos cadeirantes e usuários de muletas.)
  3. Os sinais sonoros para deficientes visuais. (o uso de buzinas e aceleração dos carros nos sinaleiros impede a percepção dos sinais sonoros.)  
Medidas necessárias para a acessibilidade como:
Adequação dos banheiros:

Melhor sinalização para faixa de pedestres e estacionamentos:

A falta de adequação nos estabelecimentos gera desconforto e exposição ao ridículo aos portadores de necessidades especiais, que entra em contradição ao Direito Constitucional Brasileiro. (igualdade aos direitos dos cidadãos). Neste Blog serão dadas algumas sugestões de como trabalhar este conteúdo na escola. Nossa sugestão é a seguinte: Elaboração de um projeto para a conscientização a partir do seu Projeto Político Pedagógico. Neste projeto é necessário que a equipe docente conte com a participação da comunidade para que o conhecimento seja passado de maneira que os conscientize levando-os a pesquisa, leitura e compreensão dos conteúdos e apreciação de vídeos que os levem à reflexão de suas ações valorizando e respeitando as limitações dos portadores de necessidades especiais. 
A elaboração deste projeto visa à integração de todos os alunos de acordo com a necessidade existente na comunidade e estará presente na sala de aula. O aluno portador de deficiência necessita ser visto com suas possibilidades e habilidades. O professor deve promover atividades que desenvolvam suas questões cognitivas e também sócio afetivo, onde os demais colegas possam interagir aprendendo e ensinando com as diversas situações do dia a dia. Um projeto precisa ter objetivos, e que ao longo do desenvolvimento do Projeto a comunidade e a escola entenda e exercite o:

- respeito pelas diferenças

- respeito pelas necessidades sendo solidário sempre que necessário

- ajudar na conscientização da necessidade da acessibilidade na sociedade da qual participa.

- saiba reivindicar aos representantes da comunidade ou nos órgãos competentes adequações que facilitem aos Portadores de necessidades especiais o acesso a determinados locais públicos para que o direito de ir e vir seja comum a todos.

- saibam usar os conteúdos no dia a dia, como parte da sua realidade,

- Valorizar o meio em que vivem, sabendo usufruir do espaço que os rodeiam para o lazer e esporte.

De acordo com as necessidades de adequação da comunidade e escola, percebemos a necessidade de informação, cursos de capacitação para o corpo docente e todo o quadro de funcionários que estão no ambiente escolar.

A necessidade de aprender o braile, libras, adequação â Educação Física, ou seja, uma Educação Física Adaptada, onde os alunos Portadores de Necessidades Especiais não se sintam constrangidos e os alunos em geral não se sintam limitados, mas que aprendam a conviver com as diferenças.


Filmes Sugeridos:

- Herbert de Perto



Documentário:

Nome: Herbert de Perto, estreou 09/10/2009 nos cinemas.

Diretores: Roberto Berliner e Pedro Bronz.

Em resumo o documentário de Herbert Vianna, “Herbert de Perto”, o vocalista e guitarrista dos Paralamas do Sucesso, aparece, em 1995, exaltando sua autoconfiança e dizendo que se acontecesse uma tragédia em sua vida, ele conseguiria tudo de novo. Roberto Berliner, filmou pela primeira vez os Paralamas do Sucesso em 1983, no Circo Voador (no Rio). Depois, os filmou muitas outras vezes e se tornou amigo do grupo. Roberto dirigiu vidioclips do grupo como Alagados, e os especiais “ V, o Vídeo” em 1987, e “Vamo Batê Lata” em 1995. A proximidade explica o acesso a cenas da vida privada de Herbert.

O filme mostra os noticiários do acidente onde o musico Herbert Vianna e sua mulher, Lucy Needhan Vianna, sofreram um acidente com um ultraleve em Angra dos Reis, litoral sul do Rio, próximo ao Hotel Portobello.

O acidente ocorreu por volta das 15:25, no dia 04/02/2001. Herbert Vianna estava no comando do ultraleve e teria perdido o controle da aeronave ao tentar executar uma manobra conhecida como looping.

O ultraleve caiu no mar e Lucy ficou presa ao cinto de segurança e acabou morrendo afogada. O cantor foi transferido em estado grave do hospital geral de Mangaratiba para outro no Rio de Janeiro. Herbert possuía habilitação para pilotar o ultraleve, o prefixo da aeronave era Z52-10

Ele ficou internado por 44 dias e parte do período em coma. Ficou paraplégico.

Em março de 2001 ele recebe alta do hospital Copa Dor, m Copacabana, sete meses depois faz uma apresentação a internos de um hospital de Brasília que foi transmitida pelo Fantástico. Sua primeira participação em um show depois do acidente foi em junho, quando cantou com o amigo Fito Paez, no Canecão.  Hoje se apresenta com sua banda em uma cadeira de rodas. Ele mostra no filme como estar de bem com a vida, aprendendo a viver com a adversidade e como superar conflitos.

Frase:

“Quero continuar com a vida, me dedicar aos meus filhos e levá-los a ver a beleza e a boa vibração de um ser humano, que não pode ser julgado por como ele está andando.” (Herbert Vianna).



- Meu pé esquerdo



Sinopse:

É um filme de 1989, do gênero drama biográfico dirigido pelo irlandês Jim Sheridan e com roteiro baseado na autobiografia de Christy Brown

Baseado na historia real do escritor e artista plástico Christy Brown, deficiente físico que enfrentou vários obstáculos até alcançar o reconhecimento da família, do publico e da critica.

Christy Brown – Meu Pé Esquerdo – tem uma historia fascinante, porque subestima todo o preconceito sobre deficiência. Ele consegue tudo aquilo que deseja. É alfabetizado por vontade própria e com a ajuda de seus irmãos e de sua mãe, consegue vencer todos os obstáculos que a vida lhe proporciona, sendo capaz de se auto sustentar, sustentar sua família e de conquistar sua esposa pelo fascínio a que se acomete.

Este filme é uma lição de vida e é recomendado para pessoas que não acreditam em seu próprio potencial.




Referências:
Planejamento Semanal 11/05/2011
Professora: Maria José de Oliveira Russo
Título:Formação de professores para a escola inclusiva:uma reflexão sobre culturas, politicas e práticas inclusivas.

Texto elaborado pelo grupo após leituras dos textos e acesso aos filmes sugeridos no dexorrer do módulo 17:  
Problemas contemporâneos:desafios para escola


Banco de imagens do GOOGLE : 
   





 
Filmes:
www.omelete.com.br/cinema/critica-herbert-de-perto/

www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?..

TRABALHO COM BASES NO PROJETO DESENVOLVIDO
ACESSIBILIDADE:
UMA QUESTÃO DE BOM SENSO!
Trabalho apresentado como exigência parcial para conclusão do curso de pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo sob a orientação dos docentes: Mara Pavani da Silva Gomes, Rodrigo Sanchez Macedo e Wilson Alviano Junior.ANO DE 2010 PELAS ALUNAS: Elaine Alessandra Mendes Silva / Nádia Isper/Natália Maria Cardoso Martins/Rosemary de Oliveira Souza/Tatiana Moretti Pastorim.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Como trabalhar o preconceito em sala de aula - Sugestões

Sugerimos brincadeiras e jogos para trabalhar os vários tipos de preconceitos na Educação Infantil, para que a criança crie em si o respeito sobre o próximo, com espírito de igualdade e fraternidade. 

Nas series iniciais e Ensino Fundamental sugerimos historias e leituras, rodas de conversas e debates das leituras e textos trabalhados, atividades de escritas e pesquisas, sobre suas diversidades culturais: desde sua rica culinária às plantas medicinais, crenças religiosas, danças, esportes, e muitos outros temas que podem ser abordados pelas crianças através de pesquisas, em parceria da escola com a família.





Quem não sabe onde é o Sudão
saberá
A Nigéria o Gabão
Ruanda
Quem não sabe onde fica o Senegal,
A Tanzânia e a Namíbia,
Guiné Bissau
Todo o povo do Japão
Saberá

De onde veio o
Leão de Judá
Alemanha e Canadá
Saberão
Toda a gente da Bahia
sabe já
De onde vem a melodia
Do ijexá
o sol nasce todo dia
Vem de lá

Entre o Oriente e ocidente
Onde fica?
Qual a origem de gente?
Onde fica?
África fica no meio do mapa do mundo do
atlas da vida
Áfricas ficam na África que fica lá e aqui
África ficará

Basta atravessar o mar
pra chegar
Onde cresce o Baobá
pra saber
Da floresta de Oxalá
E malê
Do deserto de Alah
Do ilê
Banto mulçumanagô
Yorubá

Essa letra vem coma iniciativa de refletir sobre a influência da África na cultura local brasileira e mundial. Ela aborda vários aspectos referentes ao imaginário da cultura africana e a questão da diversidade e a cidadania, podem através dessa letra apresentar conteúdos sobre a diversidade dos ambientes naturais e culturais africanos e de outros povos brasileiros, e ainda podemos destacar a conscientização sobre o problema do racismo na nossa cultura.

PARA INICIAR ESTA AULA... podemos voltar à história do Brasil, logo após o descobrimento de Alvares Cabral...
Após os Portugueses, chegaram aqui os negros para trabalharem como escravos. Depois deles vieram Franceses, Espanhóis, Japoneses, pessoas de todos os cantos do mundo...
Vamos relembrar fatos que marcaram a História do Brasil: a escravidão, a Lei áurea, a liberdade da qual foi dada sem ter estrutura pra tanta gente sem emprego que ficou livre, mas sem ter onde morar e o que comer...
Será que isso mudou muito? Vamos pensar um pouco sobre isso...
De onde vieram os navios negreiros? 
Assim como também podemos fazer uma ponte com assuntos atuais como:
OBAMA “um negro no poder”?
As influências dos povos que compõem a população brasileira na alimentação, na cultura, nas crenças, nos esportes, nas músicas, nas novelas entre outros assuntos que também poderão ser abordados.


Lágrima Do Sul - Milton Nascimento

Reviver tudo o que sofreu
Porto de desesperança e lágrima
Dor de solidão
Reza pra teus orixás
Guarda o toque do tambor
Pra saudar tua beleza
Na volta da razão
Pele negra, quente e meiga
Teu corpo e o suor
Para a dança da alegria
E mil asas pra voar
Que haverão de vir um dia
E que chegue já, não demore, não
Hora de humanidade, de acordar
Continente e mais
A canção segue a pedir por ti

África, berço de meus pais
Ouço a voz de seu lamento
De multidão
Grade e escravidão
A vergonha dia a dia
E o vento do teu sul
É semente de outra história
Que já se repetiu
A aurora que esperamos
E o homem não sentiu
Que o fim dessa maldade
É o gás que gera o caos
É a marca da loucura
África, em nome de deus
Cala a boca desse mundo
E caminha, até nunca mais
A canção segue a torcer por nós

África tudo o que sofreu
Porto de desesperança e lágrima
Dor de solidão
Reza pra teus orixás
Guarda o toque do tambor
Pra saudar tua beleza
Na volta da razão
Pele negra, quente e meiga
Teu corpo e o suor
Para a dança da alegria
E mil asas pra voar
Que haverão de vir um dia
E África, em nome de Deus
Cala a boca desse mundo
E caminha, até nunca mais
A canção segue a torcer por nós 

A história do Brasil tem suas raízes do outro lado do atlântico, ou seja, a sociedade brasileira distingue-se por uma pluralidade étnica, sendo alvitre de um processo histórico que introduziu num mesmo cenário de grupos distintos portugueses, índios e negros de origem africana, hoje a sociedade brasileira vive circunstancia como o preconceito, evidenciando a difícil inclusão social dos negros e descendentes afros. Cabe aos educadores que estão na escola proporcionar condições para que o trabalho sobre a nossa cultura seja desenvolvido e assim elaborando conteúdos que trabalhe o convívio com a diversidade o respeito a suas culturas com atividades onde os alunos desenvolvam sua capacidade dialógica, tomam consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram a construir a cultura e a formação da nação brasileira, Os educadores podem trabalhar temas complementares que trazem as temáticas de direitos humanos, principalmente aquelas que reconhecem e valorizem a historia e a cultura afro-brasileira, no intuito de fortalecer a identidade e direitos. 

 e ainda: A ONU institui 2011 como o ano dos afrodescendentes





Letra: Africa - Palavra Cantada 

Lágrima do Sul - Milton Nascimento




Diga NÃO ao PRECONCEITO


Alguns  tipos de preconceitos existentes na nossa sociedade


Fala-se muito de preconceito na sociedade, é um tema que está sendo muito debatido em todos os lugares, principalmente nas escolas onde muitas vezes são formadas as pessoas mais preconceituosas “as crianças”, na maioria dos casos por influencia de adultos.

Preconceito quer dizer: (pré=antes conceito=distingui), formular opiniões antes de conhecer.

Descriminação quer dizer: (dizer como a pessoa é, sem antes conhecê-la).
Há vários tipos de preconceito e descriminação, os principais são:

·     Descriminação social: o modo de como a pessoa vive na sociedade, suas condições de vida, etc.
·       Preconceito religioso: devido à religião que é seguida por determinada pessoa.
·       Preconceito racial: devido a sua raça, cor, etnia.
·  Preconceito intelectual: perante a um pensamento político, social, econômico ou simplesmente um pensamento diferente.

 
PRECONCEITO RACIAL – É o tipo de preconceito que se manifesta na cor da pele: o branco que se acha melhor do que o negro, ou o contrário: o negro que se sente superior ao branco etc. Foi por pensar desta forma que o grande ditador alemão Adolf Hitler exterminou, durante a Segunda Guerra Mundial, milhões de judeus e outras minorias tidas como inferiores à raça alemã. 
Lamentavelmente muitos que se dizem cristãos carregam dentro de si este tipo de preconceito. Ouvi um desses "cristãos" afirmar que, ao entrar no céu, todos os negros passarão por um processo de embranquecimento. Que ignorância!

                                                                         Beto Barata/AE - 27.04.2011
'Sociedade conviveu muito tempo com a desigualdade' diz a Ministra da Igualdade Racial na Luiza Barrios sua entrevista ao ESTADÃO.


PRECONCEITO SOCIAL – É o tipo de preconceito que se presencia entre ricos e pobres, entre homem e mulher etc.
O pobre que é considerado um estorvo para a sociedade burguesa, que é explorado fisicamente e massacrado psicologicamente pelos donos do poder, que não tem direito a terra (a não ser alguns palmos no cemitério por durante seis anos), que não pode usufruir o que a feroz propaganda lhe oferece pelos meios de comunicação.
Este tipo preconceito se faz presente ainda na suposta superioridade do homem em relação à mulher. Esta que historicamente serviu apenas para gerar filhos, continua subestimada pelo homem: "esquenta a barriga no fogão para esfriar na pia". Enquanto que o homem, o "senhor homem", reina em sua "majestade machista", inclusive em algumas igrejas.



PRECONCEITO LINGÜÍSTICO – É o tipo de preconceito relacionado ao padrão de língua que se fala. A pessoa sente-se superior pelo fato de falar "mais bonito". Dizer-se, por exemplo, que "as mulheres são bênçãos de Deus" é mais "chique" do que falar que "as muié ou mulé é bênça de Deus". Este tipo de preconceituoso costuma ri do oxente nordestino, zomba do uai mineiro, e caçoa do tchê gaúcho. Ainda bem que quase sempre ele é pego em sua própria armadilha, pois vira e mexe comete seus deslizes gramaticais. E quantos irmãos não são ridicularizados por sua simplicidade lingüística? É lamentável!


PRECONCEITO RELIGIOSO – É o tipo de preconceito que se faz visível nas religiões. O fato de ser desta ou aquela religião, torna a pessoa obstinada e arrogante. Ensoberbece-se por pertencer à religião da maioria. Humilha os que não pertencem ao seu grupo. Embora Deus condene a idolatria e outros diversos tipos de pecados praticados em muitas religiões, Ele ama cada pessoa e deseja a felicidade de cada uma delas. Devemos amar os escravizados pelo pecado, e odiar os pecados que os escravizam. 



PRECONCEITO ESPIRITUAL – É o tipo de preconceito que se observa em nossas igrejas. Por exemplo, alguns pentecostais que se acham mais santos dos que os tradicionais, ou alguns destes que crêem ser mais fiéis a Deus do que os primeiros. Muitas pessoas que têm o dom de língua menosprezam os demais, crendo que pelo fato de "falar a língua dos anjos" são mais poderosos, pode amarrar o diabo com mais facilidade. A irmã que usa saia rachada é impura; a outra que apara o cabelo é mundana; o irmão que usa cavanhaque é profano; o outro que veste a roupa da moda é irreverente. Muitos crêem serem os donos da verdade. Se o outro não se veste como ele (como o preconceituoso), se não dá glória igual a ele, se não ora como ele, está na carne. É preciso que haja sempre um mundano para que ele se sinta santo. Se alguém cai na fé, há no íntimo dele uma espécie de regozijo não manifestado ou disfarçado, algo do tipo: "Viu só? Ele pecou e eu não"! Deixemos, pois, que Cristo arranque de nossos corações todos esses males.  


“O PRECONCEITO

Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.”

Definições e artigos sobre preconceito: