quarta-feira, 15 de junho de 2011

Virar o jogo... Achar a saída contra a violência com bases no Estatuto da criança e do adolescente.


No município de Presidente Prudente, há muitos projetos sociais e organizações que prestam serviços a comunidade no intuito de diminuir a violência e trazer aos Prudentinos novas expectativas de vida, afastando as crianças e adolescentes das drogas, prostituição e violência. Sabemos que aqui em nossa cidade, assim como em todo o Brasil a criança ou o adolescente que está em conflitos, ou está em processo de inclusão, ou ainda foi vítima de alguma violência, sofre pré-conceitos por toda a sociedade que não tem consciência e nem um olhar crítico sobre a violência que “estes” estão sofrendo e reproduzindo.
O trabalho das pessoas que trabalham com estas crianças e adolescentes é de extrema importância, pois tem o objetivo de garantir seus direitos. Mas como muita “coisa” (cumprimento das leis e estatutos, onde os direitos da criança e adolescentes são garantidos, como também a melhoria do ensino e condições de uma vida saudável), fica só no papel, e como a maioria já sabe ficam nos lindos discursos de políticos e dos que detém os poderes e manipulam toda a “massa” (população, que por sua vez ainda está mergulhada na ignorância e não tem o senso crítico de lutar, exigir, escolher ou agir com consciência. Simplesmente aceitam a realidade que os cercam convivendo a cada dia com MAIS VIOLENCIA.
“Autoridades, pais, familiares dentre outros fazem com que cada vez mais esse adolescente continue no mundo da criminalidade, pois estes vitimizam o adolescente pela violência e fazem que este não queira transformar sua realidade, e, portanto queira cada vez mais se igualar ao violentador como uma forma de mostrar que pode mais.” (GODOY e OLIVEIRA 2009)

Mariana Molina GODOY Aluna do curso de Serviço Social das Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo”, Presidente Prudente/SP. Contato: mah_mol@hotmail.com.
Juliene Aglio de OLIVEIRA Orientadora, coordenadora do Curso de Serviço Social das Faculdades Integradas “Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente. Contato: julieneaglio@unitoledo.br

Mais detalhes sobre: ADOLESCENTES QUE CUMPREM MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA NO PROJETO ALERTA: VITIMAS DE VIOLÊNCIAS no site


Neste BLOG, nosso objetivo maior foi de mostrar caminhos nos quais parecem UTOPIAS (sonhos), ou situações inusitadas. Mas dizemos NÂO a esta idéia.
É POSSIVEL, sim é possível mudar a realidade dos problemas contemporâneos de violência na escola, como o BULLYING, Pré-conceito, problemas com sexualidade, acessibilidade e outros problemas aqui apontados a partir da união da comunidade (família), autoridades e escola traçando estratégias de como trabalhar em prol da não violência através do ensino formal, informal e não formal. Todas estas idéias foram apontadas pelo grupo de alunas do curso de PEDAGOGIA da Universidade Metodista de São Paulo – Pólo Presidente Prudente:
Elaine Alessandra Mendes Silva RA 167535  
Juliana Maria Gomes da Silva RA158589  
Nádia Isper RA158425    
Sandra Regina Trintrin Gonçalves RA176029
Solange Lopes Santana RA158577

O grupo se orgulhou de defender pontos de vista nesta atividade da criação de um BLOG para trazer ao leitor informações com bases teóricas fundamentadas nos temas estudados nos módulos e leituras complementares dos nossos planejamentos semanais:

Planejamento participativo e os processos pedagógicos na escola” e “Problemas Contemporâneos: desafios para a escola”.

Com os professores:
Prof. Edson Fasano
Profa. Maria Leila Alves
Profa. Alessandra M. T. Domeniquelli
Profa. Elisabete C. Costa Renders
Profa. Maria José O. Russo
Profa. Cristiane Gandolfi
Profa. Marília Claret Geraes Duran


Em Presidente Prudente vemos que através da MUSICA, muita criança e adolescente tem ficado longe das drogas, violência e prostituição participando de projetos sociais que trabalham seus conteúdos e ideologias com base no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
Sabemos que estes projetos têm a missão de transformar a realidade destes cidadãos em formação, ajudando no senso crítico, educando para um futuro melhor, onde os alunos atendidos saibam que é possível realizar sonhos a partir de uma educação que construa trazendo harmonia para toda comunidade. Mas nem sempre são divulgados e reconhecidos estes trabalhos pelas autoridades que deveriam apoiar mais para que tenham respaldo para atender mais crianças e adolescentes.

Queremos destacar aqui alguns projetos musicais do Município de Presidente Prudente:

Projeto Guri - uma parceria da Secretaria de Cultura do Estado com o Município de Presidente Prudente. Com mais de 51 mil alunos distribuídos por todo o Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro. 
Desde 1995, oferece continuamente, nos períodos de contra-turno escolar, cursos de iniciação e teoria musical, coral e instrumentos de cordas, madeiras, sopro e percussão. É a principal ação coordenada pela Associação Amigos do Projeto Guri (AAPG), cuja missão é promover, com excelência, a educação musical e a prática coletiva de música, tendo em vista o desenvolvimento humano de gerações em formação.

Informações nos sites:


Projeto Aquarela - O projeto Aquarela é mantido pela Prefeitura de Presidente Prudente através da secretaria de Assistência Social, atende seus alunos na Cidade da Criança. Além das oficinas de Informática e Teatro, o projeto desenvolve oficinas culturais e artísticas. São desenvolvidas as seguintes oficinas: na área musical: violão, violino, canto coral, teclado, iniciação musical, percussão, cavaquinho, fanfarra. Na área de Educação: literatura, orientação de estudos.
Mais informações nos sites:



Projeto Camerata - Criada em 1996, pelo Prof. “Luizão”, Luiz Antônio Filho (além de professor, administrador e maestro do Projeto Camerata – Formação de Orquestra, é professor de violino e viola da Escola Municipal de Artes “Jupyra Cunha Marcondes” de Presidente Prudente/SP.) tem como o objetivo principal propiciar a prática de repertório essencialmente erudito para cordas e instrumento solo. O projeto dá oportunidade aos alunos, de integrar um grupo de alto nível de execução, que interpreta grandes obras clássicas, aberturas e concertos. O grupo vem ampliando seus conhecimentos musicais e tem participado de cursos e eventos em toda região. Já teve o privilégio de estar sob regência de maestros renomados como Valter Trevisan (Orquestra de Presidente Prudente), Juliano de Arruda Campos (1° flautista e 2° maestro da Orquestra Sinfônica Paulista – Tatuí/SP, maestro titular da Orquestra de flauta de Tatuí/SP e da Orquestra de Poços de Caldas/MG) e João Carlos Martins (Bachiana Chamber Orchestra/SP).

Proerd e Projeto Alerta

Com o PROERD e o PROJETO ALERTA os trabalhos desenvolvidos são específicos para a informação e conscientização de crianças e adolescentes contra as Drogas e o atendimento de adolescentes autores de atos de infrações. 


PROERD - É um programa de caráter social e preventivo posto em prática em todos os estados do Brasil, por policiais militares devidamente selecionados e capacitados. É desenvolvido uma vez por semana em sala de aula, durante quatro meses em média, nas escolas de ensino público e privado para os alunos que estejam cursando quinto ou sétimo anos do ensino fundamental. Através do livro do estudante PROERD, os conteúdos são desenvolvidos de forma dinâmica em grupos cooperativos, onde nas aulas são realizadas atividades voltadas ao desenvolvimento das habilidades individuais para que a crianças e os jovens possam tomar suas decisões de forma consciente, segura e responsável.
Confira no site:

Projeto Alerta - Para atender às diretrizes de municipalização da política de atendimento e da descentralização político-administrativa dos programas e serviços – destinados a dar retaguarda ao cumprimento das medidas socioeducativas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) –, em dezembro de 1997 a Prefeitura Municipal de Presidente Prudente criou o Projeto Alerta, por meio de um convênio com a Fundação CASA, na época FEBEM.
O Projeto é diretamente executado pelo Departamento de Atenção e Ação Comunitária da Secretaria Municipal da Assistência Social da Prefeitura de Presidente Prudente e seu objetivo consiste no acompanhamento de todos os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade do Município de Presidente Prudente. Suas ações são pautadas em uma metodologia atenta aos preceitos do próprio ECA, que tem como eixo de intervenção a família, a escola e a comunidade.
Informe-se nos sites:

 imagens do Google:







Virar o jogo

Vamos virar o jogo através da música




Eu preciso virar o jogo - Rappin'Hood

Eu preciso virar o jogo, preciso mudar a minha vida...
Achar a saída, saída...
Eu preciso ganhar “um qualquer” para sustentar filho e mulher,
Mas só se Deus quiser, quiser...

Diz que Deus, diz que Deus, diz que Deus dará, mas eu não posso parar, 
Tenho que trabalhar...
Mundão tá mil, SOS Brasil, nas favelas de São Paulo ou nos Morros do Rio
Mais um batalhador da economia informal, 
Que não contam para os índices que estão no jornal
É gente humilde na eterna crise, longe do luxo apenas sobrevive...
No jogo do bicho põe a sua fé, tem proceder não é ZÈ MANÈ, só no sapatinho
Segue sem dar falha, sou eu, sujeito homem aqui no fio da navalha...

Se Deus quiser ainda saio do aluguel, o meu projeto ainda sai do papel
A minha casa própria eu quero comprar, vou procurar a CAIXA pra financiar,
Esse é o sonho do trabalhador, um quarto pras crianças, muita paz e amor
Um brinde a todos, salve meu povo, é ano novo, tamo no jogo,
Muita garra e empenho, determinação, mais saúde irmão, mais dinheiro na mão,
Mais união,é tudo que eu peço, um amanhã melhor acho que eu mereço,


Conheça um pouco mais sobre o Projeto Guri:


                                                                um BIS com Rappin'Hood



vídeos do youtube:


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Educação em Ciclos e Progressão Continuada - Comentários e Críticas

Segundo Elba Siqueira de Sá Barreto em sua entrevista a revista escola e em seu artigo Estudos sobre ciclos e progressão escolar no Brasil: uma revisão:  
"A idéia de ciclos e medidas anti-repetência foi assumindo diferentes significados. Atualmente, a proposta de ciclos é bastante elaborada. Ela incorporou as tendências contemporâneas da pedagogia e uma preocupação com a inclusão de todos na escola. Os ciclos agora propõem uma revisão na forma de entender o conhecimento e a aprendizagem e de trabalhar a organização da escola e o currículo, mais adequada em uma escola para todos e não apenas para os melhores."
A Pedagoga ainda cita:
"O grande atraso escolar é efetivamente um dos motivos que orientam as experiências brasileiras de medidas de não-repetência – que agora se chamam ciclos, mas já tiveram outros nomes. A reprovação não melhora a qualidade do ensino. Se fosse pelo número de reprovados, o Brasil estaria entre os campeões da boa educação, e nós sabemos que isso não é verdade. Por trás da questão da correção do fluxo, há uma preocupação com a democratização do ensino. Quando não havia escola para todos, a repetência tirava o lugar de novos alunos. Hoje existem vagas para todo mundo, mas o atraso escolar ainda é muito grande. Nós temos mais alunos de 15 a 17 anos freqüentando o Ensino Fundamental do que o Ensino Médio, que seria o certo para essa faixa etária."

Elba Siqueira de Sá Barreto - Pedagoga, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas.

A partir do assunto tratado por Elba Siqueira de Sá Barreto entendemos que:
É fundamental o aluno estar na escola e vemos hoje como progressão o aluno indo á diante.
A proposta da não reprovação é boa, porém os alunos não encaram com seriedade. Eles já sabem que vão passar de ano, só basta não faltar, onde acaba ocasionando em falta de interesse de estudar e aprender. 
 A tempos atrás os alunos que apresentavam dificuldades de aprendizado ou com problemas de comportamento, ao saberem da reprovação por notas baixas optavam por se esforçar estudando mais ou saiam da escola. Em outros casos, com o esforço dos professores em prender a atenção desses alunos insentivando-os a estudar, alguns conseguiam recuperar as notas e passar no próximo ano...

A intenção desta forma de ensino é boa, pois assim temos mais alunos nas escolas, porém muitos desses não aprendem o conteúdo dado e concluem o Ensino Fundamental  sem aprender. Esta situação do não aprendizado acarretará problemas futuros porque estes alunos vão enfrentar dificuldade no  dia-a-dia para questões que exijam compreensão ou cáculos como também para prosseguir os estudos.
Com tantas mudanças, percebe-se as dificuldades  enfrentadas pelos professores e a falta de capacitações para auxílio e esclarecimento de dúvidas, como também a necessidade da contratação de auxiliares, já que aumentaram o número de alunos atendidos por sala.
O processo tem intenção de desenvolver, mas para melhorar a qualidade de ensino, porém  é necessário fazer aulas mais dinâmicas e direcionada para cada público (infantil, infanto juvenil e juvenil). 


Segundo João Cardoso Palma Filho 
"É necessário a capacitação dos professores  e um investimento em material didático para melhorar o nível do ensino no País... O ideal seria 30 alunos em uma sala de aula alfabetizada... A alfabetização é uma prioridade nos ciclos escolares."
                                                   
Assista:

João Cardoso Palma Filho, secretário-adjunto da Educação do Estado de São Paulo, sobre a reestruturação do Ensino Fundamental, com a implantação de avaliações periódicas e a alteração do número de ciclos. Programa transmitido em 21/02/2011.

A partir das discussões de João Cardoso Palma Filho ressaltamos a idéia de que:                 
a  progressão continuada é muito importante em termos de ensino, mas enfrentou problemas na sua implantação. Primeiro teve o paradigma de que se o aluno não for reprovado, não aprende, depois o mito da reprovação, algo que fez mal inclusive a esse aluno, pois se trata de uma tentativa de melhorar o ensino.
Concordamos que os caminhos para aperfeiçoar a Progressão Continuada seria a capacitação de professores, um maior investimento em material paradidático, presença na recuperação que deve acontecer paralelamente ao processo de aprendizagem, repensar  o Saresp.
Outro detalhe importante é a participação da comunidade, família e políticos.
As famílias insentivando seus filhos a participarem das aulas como também  interagindo, e ajudando a escola no processo ensino-aprendizagem.
A família é peça fundamental, pois através da rotina de casa e costumes é possível analisar o perfil de cada aluno e o professor, a partir da troca de informações, criar novos caminhos para um ensino eficiente.
Os políticos poderiam direcionar empresas locais a serem parceiras da comunidade, da escola e dos alunos, através de cursos rápidos que tragam informação, como também desenvolvimento técnico,auxiliando a todos e combatendo possíveis dificuldades encontradas nos dias de hoje, como por exemplo:
inclusão digital , informações sobre como ter uma melhor qualidade de vida, entre outras.







Referencias Bibliográficas:
Planejamento Semanal de 25/05/2011
Módulo:Problemas Contemporâneos:desafios para a escola
Professora: Dra. Marília Claret Geraes Duran
Título: Organização dos tempos escolares no ensino fundamental:série e ciclos





IMAGENS:



http://www.folhadirigida.com.br/htmls/hotsites/suplemento_2007/Cad_09/Pag_98.html

Problemas contemporâneos: desafios para a escola

Organização dos tempos escolares no ensino fundamental: séries e ciclos
Nos dias de hoje a situação da Educação no Brasil está passando por grandes modificações das quais é necessário pensar e repensar em estratégias que possam elevar o nível do ensino no país.
Para que você leitor tenha o conhecimento a respeito da Lei de Diretrizes e Bases que rege a Educação é necessário compreender o conceito de Progressão Continuada e Ensino em Ciclos:

Progressão continuada

Procedimento utilizado pela escola que permite ao aluno avanços sucessivos e sem interrupções, nas séries, ciclos ou fases. É considerada uma metodologia pedagógica avançada por propor uma avaliação constante, contínua e cumulativa, além de se basear na idéia de que reprovar o aluno sucessivamente não contribui para melhorar seu aprendizado.
Criado no governo Mário Covas, o sistema tinha como objetivo acabar com a evasão escolar, causada pela obrigatoriedade do aluno cursar, novamente, todas as matérias da série anterior por não ter obtido o êxito necessário para ser aprovado em apenas uma. O aluno, então, se desmotivava e deixava a escola. 


Ensino em Ciclos
Os ciclos organizam o tempo escolar de acordo com as fases de crescimento do ser humano. Eles podem ser divididos em etapas referentes à primeira infância (3 a 6 anos), à infância (7 a 9 anos), à pré-adolescência (10 e 11 anos) e à adolescência (12 a 14 anos). Ou ainda em ciclos de dois ou quatro anos.


No Brasil, a ruptura com a organização seriada do ensino, que teve início nos anos oitenta, a partir da implantação de ciclos nas séries iniciais do ensino fundamental, colocou a progressão continuada como uma tendência orientada pelo governo, principalmente após a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. A LDB propõe a progressão continuada organizada em forma de ciclos, considerando o conhecimento como processo e vivência que não admitem a idéia de interrupção, mas sim de construção, em que o aluno está continuamente se formando, construindo significados a partir das relações dos homens com o mundo e entre si. 

A progressão continuada, apesar de ser considerada uma idéia avançada, é alvo de polêmica por alguns considerarem que ela configura a "aprovação automática" dos alunos. Essa idéia leva em conta que a progressão foi adotada, no Brasil, sem se mudar as condições estruturais, pedagógicas, salariais, de formação dos professores e outras necessárias ao desenvolvimento de um verdadeiro projeto de progressão continuada. Outros, no entanto, consideram um importante projeto para solucionar o problema da reprovação e evasão dos alunos. 

Nestas discussões ainda existem idéias polêmicas como que na progressão continuada os alunos passam para a série seguinte carregando sérias deficiências, dispersando-se e, conseqüentemente, atrapalhando o aprendizado dos demais.
“Em nome do ultraliberalismo, o Brasil caminhou para o analfabetismo”, criticou em 2006, quando ainda era prefeito de São Paulo, o atual governador José Serra (PSDB).

Referências bibliográfica:
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Progressão continuada" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira
EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002, http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=68, visitado em 1/6/2011.
Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação, Creso Franco (org.), 172 págs., Ed, Artmed, tel. 0800-703-3444


IMAGENS DO GOOGLE:



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Educação Física Adaptada - Acessibilidade

 Como dissemos na postagem anterior, a pesquisa e a informação devem estar presentes dando suporte as decisões tomadas no ambiente escolar. Sugerimos que toda a comunidade tenha acesso a textos, filmes e participem de discussões sobre o assunto, onde se chegue ao concenso para melhorias para o bem estar de todos. Para a educação física adaptada será necessário:
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
• Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
• Utilizar diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

Sugerimos a  leitura e interpretação de texto: História das Paraolimpíadas, onde serão trabalhados os fatos históricos desde a década da qual se iniciou as atividades e quais os atletas que representaram e que representam o Brasil nestas competições. (História)

O texto:
História das Paraolimpíadas
O esporte adaptado para deficientes surgiu no começo do século XX, quando iniciou-se atividades esportivas para jovens com deficiências auditivas. Mais tarde, em 1920, iniciaram-se atividades como Natação e Atletismo para deficientes visuais. Para portadores de deficiências físicas, o esporte adaptado só teve início oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos soldados voltavam para casa mutilados.
As primeiras modalidades competitivas surgiram nos Estados Unidos e na Inglaterra. Nos Estados Unidos surgiram as primeiras competições de Basquete em Cadeiras de Rodas, Atletismo e Natação, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of America).
Na Inglaterra, o neurologista e neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann, que cuidava de pacientes vítimas de lesão medular ou de amputações de membros inferiores, teve a iniciativa de fazer com que eles praticassem esportes dentro do hospital. Em 1948,o neurocirurgião aproveitou os XVI Jogos Olímpicos de Verão para criar os Jogos Desportivos de Stoke Mandeville. Apenas 14 homens e duas mulheres participaram. Já em 52, os Jogos de Mandeville ganharam projeção, contando com a participação de 130 atletas portadores de deficiência. Tornou-se uma competição anual.
Em 1958, quando a Itália se preparava para sediar as XVII Olimpíadas de Verão, Antonio Maglia, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, propôs que os Jogos de Mandeville do ano de 1960 se realizassem em Roma, após as Olimpíadas. Aconteceram então os primeiros Jogos Paraolímpicos, as Paraolimpíadas. A competição teve o apoio do Comitê Olímpico Italiano, e contou com a participação de 240 atletas de 23 países.
Com o sucesso dos jogos o esporte se fortaleceu e fundou-se a Federação Mundial de Veteranos, a fim de discutir regras e normas técnicas. Ao longo dos anos, a competição foi crescendo muito. Por problemas de organização, as Paraolimpíadas de 1968 e 1972 ocorreram em cidades diferentes da sede das Olimpíadas, constituindo excessões na história dos Jogos Paraolímpicos. Em 1988, em Seul, os jogos voltaram a ser disputados na mesma cidade que abriga as Olimpíadas. O primeiro ano de participação brasileira foi 72. Os atletas paraolímpicos fizeram em Pequim no ano de 2008 a melhor campanha brasileira na história dos Jogos. O país terminou em 9º lugar geral no quadro de medalhas, com 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. Este é o resultado da luta pela superação, persistência e competência que um portador de necessidades especiais pode alcançar com o apoio da família e da sociedade da qual faz parte.

A partir deste texto várias idéias poderão surgir, mas daremos a vocês leitores um plano de aula na intensão de mostrar possibilidades na Educação Física Adaptada.

PLANO DE AULA 
Duração das atividades:
2 aulas de 50 minutos.
Obs.: esta aula será dupla, ou seja, duas aulas seguidas em um mesmo dia.

Conhecimentos básicos de percurso, distância e arremesso:
Postura, concentração, superação dos obstáculos para cumprir o percurso.
Conhecendo as distâncias através de dados matemáticos.
Exemplo: 10 passos equivalem a três metros até a 2ª etapa do exercício.

Material:
Bola, bambolês, corda, quadra de esportes, arco adaptado para que a bola passe sobre ele.
Objetivos:
  • Estabelecer relações entre distância, destino, precisão, movimentação dos membros superiores e inferiores. (coluna cervical, cabeça, braços, mãos, pernas e pés.)
  • Desenvolver a percepção  auditiva.
  • Trabalhar movimentos que desenvolvam coordenação motora.
  • Confiança nos membros do grupo, vencendo os preconceitos, respeitando as limitações e habilidades.
  • Interação entre os alunos portadores de necessidades especiais com os demais alunos da sala e professor.
Desenvolvimento:
Aquecimento e alongamento:

  1. ·   Com um fundo musical fazer o alongamento da coluna cervical, esticando o pescoço para o lado direito, com o apoio da mão direita. Fazer mesmo com o lado esquerdo.   
  2.  Alongar a musculatura do pescoço forçando um sorriso travando as  mandíbulas. 
  3. Fazer movimentos da direita para esquerda como se fosse um “não”, bem lentamente. 
  4.   Fazer movimentos com o pescoço para trás e para frente, como um “sim”.   Movimentar os ombros, fazendo rotação para frente e para traz. 
  5.   Pedir a cada aluno que segure nas mãos do seu colega de classe e  levante e abaixe os braços como uma corrente. 
  6. Alongar a musculatura das mãos e dedos, fechando e abrindo as mãos, com movimentos bruscos.
  7. Pedir aos alunos que sentados, alonguem a musculatura das pernas e   pés.

Obs.: Para os alunos que apresentarem dificuldades os alunos serão incentivados a ajudar uns aos outros. 

Atividades:
1ª Atividade: Realizando um percurso (dividir os alunos em grupo de até 3 alunos)
Mostrar aos alunos o percurso: Pegar a bola, dar 10 passos até o 1º bambolê, passar em volta dele.Dar mais 5 passos, passar em volta do próximo bambolê e no ponto marcado no chão arremessar a bola para que passe no meio do arco.                                                               O grupo que tiver mais arremessos certeiros ganha a prova.    

2ª Atividade: Escravos de Jó (música cantada com percussão corporal) Colocar os alunos em círculo e ensinar a melodia e a letra da canção folclórica. Pedir aos alunos que batam palmas nas sílabas tônicas. Após perceber quais os alunos que conseguem efetuar a palma com precisão, ir dificultando as tarefas para que todos façam um acompanhamento para a melodia mostrando que todos os sons percutidos pelo corpo são importantes, desde que a palma, o estalar de dedos, ou ainda a batida dos pés no chão. 

CONCLUINDO:

Concluímos que toda criança ao chegar na escola traz conhecimentos adquiridos do ambiente onde vive, ou seja de sua casa, da comunidade da qual sua família participa.

Todo este conteúdo pode vir com pré-conceitos ou a por conviver com um Portador de Necessidades Especiais na comunidade da qual faz parte desenvolver atitudes diferenciadas.

Nas escola percebemos que existe a discriminação por parte dos alunos “tidos como normais” que excluem o Portador de necessidades especiais, pelo medo se socializarem por não aceitarem as diferenças.

Podemos citar o exemplo de quando alguns olham para um portador da Síndrome de Down, um cadeirante, ou que não possua algum membro como: perna, braço. Percebe-se as pessoas logo se afastam por não saberem lidar com a situação.

Cabe ao educador ser o portador das informações que os conscientizarão e os farão  aceitar as diferenças e saber lidar com elas, porque ele é um agente transformador, através do seu exemplo, o futuro cidadão poderá transformar o futuro.

REFERÊNCIAS


Parâmetros Curriculares Nacional: Educação Física/ Secretaria da Educação Fundamental-Brasilia: MEC/SEF, 1996.

Imagens do Google:
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRMLePFaNyt0VKe6ezUaH1SLCBx48MBLjNzQTs0v6mtYJJxbRQm

TRABALHO COM BASES NO PROJETO DESENVOLVIDO
ACESSIBILIDADE:
UMA QUESTÃO DE BOM SENSO!
Trabalho apresentado como exigência parcial para conclusão do curso de pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo sob a orientação dos docentes: Mara Pavani da Silva Gomes, Rodrigo Sanchez Macedo e Wilson Alviano Junior.ANO DE 2010 PELAS ALUNAS: Elaine Alessandra Mendes Silva / Nádia Isper/Natália Maria Cardoso Martins/Rosemary de Oliveira Souza/Tatiana Moretti Pastorim.

Acessibilidade



Quando falamos de acessibilidade estamos falando de ter acesso a alguma coisa ou lugar, mas no momento vamos falar do acesso para os portadores de necessidades especiais nas condições: físicas , visuais, auditivas, etc.

A comunidade precisa se adequar para dar melhores condições de vida aos portadores de necessidades especiais, estas medidas servem para segurança, como também pode evitar acidentes causando o bem estar a todos com rampas, corrimãos, sanitários adaptados, etc.)

ACESSIBILIDADE é um assunto que precisa ser mais discutido. No ambiente escolar o assunto deve oferecer a população conhecimento, condições de segurança, conscientização e respeito, sem expor os alunos que possuam alguma dificuldade, mas sim, dando a eles informações que os ajudem a se conhecer e a se interagirem com o grupo da qual fazem parte. 
Os lugares que mais representam dificuldades de locomoção com ambientes inacessíveis são: banheiros, escolas, estacionamentos, igrejas, cinemas, praças, supermercados, shoppings e estabelecimentos comerciais. Não há rampas para facilitar a locomoção, sem contar na falta de educação por parte de alguns que não respeitam:

  1. As vagas para deficientes nos estacionamentos.
  2. As faixas para pedestres. (A invasão das faixas de pedestres dificulta o transito dos cadeirantes e usuários de muletas.)
  3. Os sinais sonoros para deficientes visuais. (o uso de buzinas e aceleração dos carros nos sinaleiros impede a percepção dos sinais sonoros.)  
Medidas necessárias para a acessibilidade como:
Adequação dos banheiros:

Melhor sinalização para faixa de pedestres e estacionamentos:

A falta de adequação nos estabelecimentos gera desconforto e exposição ao ridículo aos portadores de necessidades especiais, que entra em contradição ao Direito Constitucional Brasileiro. (igualdade aos direitos dos cidadãos). Neste Blog serão dadas algumas sugestões de como trabalhar este conteúdo na escola. Nossa sugestão é a seguinte: Elaboração de um projeto para a conscientização a partir do seu Projeto Político Pedagógico. Neste projeto é necessário que a equipe docente conte com a participação da comunidade para que o conhecimento seja passado de maneira que os conscientize levando-os a pesquisa, leitura e compreensão dos conteúdos e apreciação de vídeos que os levem à reflexão de suas ações valorizando e respeitando as limitações dos portadores de necessidades especiais. 
A elaboração deste projeto visa à integração de todos os alunos de acordo com a necessidade existente na comunidade e estará presente na sala de aula. O aluno portador de deficiência necessita ser visto com suas possibilidades e habilidades. O professor deve promover atividades que desenvolvam suas questões cognitivas e também sócio afetivo, onde os demais colegas possam interagir aprendendo e ensinando com as diversas situações do dia a dia. Um projeto precisa ter objetivos, e que ao longo do desenvolvimento do Projeto a comunidade e a escola entenda e exercite o:

- respeito pelas diferenças

- respeito pelas necessidades sendo solidário sempre que necessário

- ajudar na conscientização da necessidade da acessibilidade na sociedade da qual participa.

- saiba reivindicar aos representantes da comunidade ou nos órgãos competentes adequações que facilitem aos Portadores de necessidades especiais o acesso a determinados locais públicos para que o direito de ir e vir seja comum a todos.

- saibam usar os conteúdos no dia a dia, como parte da sua realidade,

- Valorizar o meio em que vivem, sabendo usufruir do espaço que os rodeiam para o lazer e esporte.

De acordo com as necessidades de adequação da comunidade e escola, percebemos a necessidade de informação, cursos de capacitação para o corpo docente e todo o quadro de funcionários que estão no ambiente escolar.

A necessidade de aprender o braile, libras, adequação â Educação Física, ou seja, uma Educação Física Adaptada, onde os alunos Portadores de Necessidades Especiais não se sintam constrangidos e os alunos em geral não se sintam limitados, mas que aprendam a conviver com as diferenças.


Filmes Sugeridos:

- Herbert de Perto



Documentário:

Nome: Herbert de Perto, estreou 09/10/2009 nos cinemas.

Diretores: Roberto Berliner e Pedro Bronz.

Em resumo o documentário de Herbert Vianna, “Herbert de Perto”, o vocalista e guitarrista dos Paralamas do Sucesso, aparece, em 1995, exaltando sua autoconfiança e dizendo que se acontecesse uma tragédia em sua vida, ele conseguiria tudo de novo. Roberto Berliner, filmou pela primeira vez os Paralamas do Sucesso em 1983, no Circo Voador (no Rio). Depois, os filmou muitas outras vezes e se tornou amigo do grupo. Roberto dirigiu vidioclips do grupo como Alagados, e os especiais “ V, o Vídeo” em 1987, e “Vamo Batê Lata” em 1995. A proximidade explica o acesso a cenas da vida privada de Herbert.

O filme mostra os noticiários do acidente onde o musico Herbert Vianna e sua mulher, Lucy Needhan Vianna, sofreram um acidente com um ultraleve em Angra dos Reis, litoral sul do Rio, próximo ao Hotel Portobello.

O acidente ocorreu por volta das 15:25, no dia 04/02/2001. Herbert Vianna estava no comando do ultraleve e teria perdido o controle da aeronave ao tentar executar uma manobra conhecida como looping.

O ultraleve caiu no mar e Lucy ficou presa ao cinto de segurança e acabou morrendo afogada. O cantor foi transferido em estado grave do hospital geral de Mangaratiba para outro no Rio de Janeiro. Herbert possuía habilitação para pilotar o ultraleve, o prefixo da aeronave era Z52-10

Ele ficou internado por 44 dias e parte do período em coma. Ficou paraplégico.

Em março de 2001 ele recebe alta do hospital Copa Dor, m Copacabana, sete meses depois faz uma apresentação a internos de um hospital de Brasília que foi transmitida pelo Fantástico. Sua primeira participação em um show depois do acidente foi em junho, quando cantou com o amigo Fito Paez, no Canecão.  Hoje se apresenta com sua banda em uma cadeira de rodas. Ele mostra no filme como estar de bem com a vida, aprendendo a viver com a adversidade e como superar conflitos.

Frase:

“Quero continuar com a vida, me dedicar aos meus filhos e levá-los a ver a beleza e a boa vibração de um ser humano, que não pode ser julgado por como ele está andando.” (Herbert Vianna).



- Meu pé esquerdo



Sinopse:

É um filme de 1989, do gênero drama biográfico dirigido pelo irlandês Jim Sheridan e com roteiro baseado na autobiografia de Christy Brown

Baseado na historia real do escritor e artista plástico Christy Brown, deficiente físico que enfrentou vários obstáculos até alcançar o reconhecimento da família, do publico e da critica.

Christy Brown – Meu Pé Esquerdo – tem uma historia fascinante, porque subestima todo o preconceito sobre deficiência. Ele consegue tudo aquilo que deseja. É alfabetizado por vontade própria e com a ajuda de seus irmãos e de sua mãe, consegue vencer todos os obstáculos que a vida lhe proporciona, sendo capaz de se auto sustentar, sustentar sua família e de conquistar sua esposa pelo fascínio a que se acomete.

Este filme é uma lição de vida e é recomendado para pessoas que não acreditam em seu próprio potencial.




Referências:
Planejamento Semanal 11/05/2011
Professora: Maria José de Oliveira Russo
Título:Formação de professores para a escola inclusiva:uma reflexão sobre culturas, politicas e práticas inclusivas.

Texto elaborado pelo grupo após leituras dos textos e acesso aos filmes sugeridos no dexorrer do módulo 17:  
Problemas contemporâneos:desafios para escola


Banco de imagens do GOOGLE : 
   





 
Filmes:
www.omelete.com.br/cinema/critica-herbert-de-perto/

www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?..

TRABALHO COM BASES NO PROJETO DESENVOLVIDO
ACESSIBILIDADE:
UMA QUESTÃO DE BOM SENSO!
Trabalho apresentado como exigência parcial para conclusão do curso de pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo sob a orientação dos docentes: Mara Pavani da Silva Gomes, Rodrigo Sanchez Macedo e Wilson Alviano Junior.ANO DE 2010 PELAS ALUNAS: Elaine Alessandra Mendes Silva / Nádia Isper/Natália Maria Cardoso Martins/Rosemary de Oliveira Souza/Tatiana Moretti Pastorim.